“Nossa, você não aparenta a idade que tem!”
“O que você faz para estar tão jovem com essa idade?”
“Viu a roupa que ele estava vestindo? Um velho na idade do lobo.”
Você já ouviu frases como essa?
Independente desses comentários terem sido atribuídos à você ou à outra pessoa, e se o objetivo foi elogiar ou expressar um sentimento ou opinião, trata-se de idadismo.
Também chamado de ageísmo (um estrangerismo advindo do termo em inglês ageism ) ou etarismo, o idadismo é o preconceito relacionado à idade.
Mais comum ser dirigido às pessoas que estão vivendo fases mais avançadas da vida, o idadismo é a base para um julgamento que ocorre apoiado em estereótipos e que podem estar “disfarçados” como elogio ou brincadeira.
A idade de uma pessoa é um marcador cronológico. Utilizar-se dele como único critério para determinar comportamentos, sentimentos ou atitudes das pessoas com mais idade é reducionista e excludente, capaz de causar prejuízos à saúde, conforme apontou a OMS no documento Década do Envelhecimento Saudável e no relatório sobre o idadismo.
Os links estão abaixo para você acessar:
Década do Envelhecimento Saudável (PDF)
Global report on ageism
Nos próximos posts vamos falar mais sobre o preconceito etário, com referências de outras publicações, iniciativas no Brasil e no mundo e depoimentos sobre o tema.
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